segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Dia 16 - À noite no Lincoln Center

Fui parar ao Lincoln Center porque queria ver alguma coisa de jeito. Acabei no New York City Ballet, a ver um bailado chamado Jewel (!!)de um tal de Balanchine, o fundador do NYCB. Descobri que o Ballet até pode ter coisas positivas, mas acima de tudo, e após ver uma das melhores companhias do mundo, pude finalmente confirmar comigo próprio o que já há muito desconfiava.. não suporto Ballet!! (ou pondo as coisas por outros termos.. Ballet é merda mesmo!) Tirando uns momentos, em que de facto a coisa é mesmo sublime, em que a coisa roça a perfeição do que um corpo pode alcançar, tudo aquilo não passa de uma dança nupcial entre uns quantos pavões e umas quantas flamingas estica-perna, todos com um grande cio e collants apertadas, a saltar mecanicamente de nenúfar em nenúfar. O que vale é que a sala era bonita e as bailarinas aparentavam ser boas moças, a voarem daquela maneira, ligeiramente, ora para um lado...ora para o outro...
__________________________
Ao fundo o sítio onde o NYCB apresenta os seus espectáculos durante o Inverno. Atrás fica a Metropolitan Opera e do outro lado da fonte a Philarmonica. O Lincoln Center está cheio destas coisas da cultura.

Mais uma vez, a vertigem da última fila, porque aqui os bilhetes pagam-se caro.

Colombus Circle. Apanhei o metro aqui três vezes por causa dos malditos expressos. É o que mais odeio no metro de NY. Se não nos pomos a pau zzzuuumm queremos parar na 96th e somos levados da 59th para a 125th. Depois, ainda confusos na 125th apanhamos a carruagem errada e lá vamos nós outra vez, da 125th para a 59th , contagem decrescente vertiginosa com direito a ver a 96th passar a todo o gás! Depois já com a cautela bem desperta lá se atina com a linha e chega-se à 96th com o stress à pinha. Claro que com estas brincadeiras o restaurante onde se quer comer já fechou e há que se ir ao MacDonnalds para levar com mais um retrato social. Os Macs aqui estão cheios de personagens... Numa cidade como esta não faz falta grandes dramaturgia. A imaginação serve-se (e sorve-se) directamente pelos olhos.


Posted by Picasa

1 comentário:

Pukanina disse...

Ballet, é como água tónica:
É preciso aprender a gostar!
Um beijo