sexta-feira, 21 de março de 2008

Para finalizar...

Deixo-vos um discurso que devem ter ouvido falar nos últimos dias.
Reparem como o discurso está tão bem planeado e montado. Os aplausos ocorrem quando a cabeça já está cansada de tanta conversa. Reparem também no fundo com bandeiras gigantes e fundo azul. E nas poucas vezes que Obama tem de olhar para a cábula, num discuro de meia hora, tão bem treinadinho que está!

Mas reparem também nas palavras deste homem e na esperança que o discurso transmite. E, mesmo sabendo que tudo isto é muito bem engendrado e moldado e não totalmente sincero porque tem de agradar a gregos e a troianos e assim é a política, deixem-se levar um pouco pelas palavras deste senhor, porque são realmente inspiradoras e, indiscutivelmente, nada semelhantes às medíocricidades a que estamos habituados.

Deixo-vos com um dos retratos da América que visitei, de Harlem a Brooklyn, com palavras açucaradas para o ouvido americano, feito pelo senhor do momento, desse processo novelesco que são as eleições para a presidência, deste que é o mais esquizofrénico dos países que já encontrei.


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Com isto fecho este blog.
Obrigado por me terem visitado durante estes dias. É sempre bom saber que alguém nos vai acompanhando, que não estamos sós mesmo quando andamos sozinhos.
Divirtam-se, vão dizendo coisas vocês também, as alegrias só duram realmente quando são partilhadas.

Fiquem bem. E vivam com um bocadinho da dose certa desse tão característico e inato sorriso americano, mesmo que este não seja mais do que o sorriso da Winnie de Happy Days... oh! this is what I think it's sooo wooondeerfull!

gil



terça-feira, 18 de março de 2008

80 dias na Gloriosa América

Antes de mais quero confessar que o título deste blog esteve sempre invariavelmente errado. Terça feira de madrugada estava já em território Luso. Dia 17 de Março. Dia 27 de Dezembro foi a minha data de chegada às Gloriosas Índias Ocidentais. Somando tudo dá mais ou menos 80. Fica então, 80 dias na Gloriosa América.

Os meus últimos dias na América foram de despedidas, jantar de sushi em Syosset, bar de sake na East Village, concerto de R&B na Bowery, passeatas pelo Central Park, pelo MeT, pelo SoHo, St. Patricks Day Parade, com muito Irlandês e verde por todo o lado e finalmente um avião da TAP.

Não vos deixo fotos destes dias. Foram mais uns de passeata. Deixo-vos uma bela composição sobre a América que encontrei.
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A América que Encontrei.

A América que encontrei estava cheia de carros grandes e pessoas simpáticas que nos perguntavam se estava tudo bem cada vez que pedía um baggel com creme de queijo, apanhava um táxi ou comprava uma t-shirt catita. Estas pessoas simpáticas eram muito simpáticas porque ou ganhavam à comissão, ou ganhavam à gorjeta. Por isso tinham mesmo de ser muito simpáticas. Mas não era só por isso. É também porque a América que encontrei está cheia de pessoas positivas, que não se deixam ir abaixo e tentam fuçar na vida até que esta lhes corra bem, sempre com 1) Objectivos 2) Estratégias 3) Ambição 4) Auto-Confiança e por aí fora.

Na América aprendi muitas coisas, principalmente no meu trabalho, e gostei da forma como os americanos são apaixonados pelo que fazem. No meu caso, pela ciência que fazem. Mas também podia ser pela música que fazem ou por outra coisa qualquer que façam. Também podem não gostar nada do trabalho mas os americanos são sempre simpáticos, por isso não se nota. Só são antipáticos quando estão rabujentos. Mas isso não faz mal, porque têem direito a ser rabujentos.

Os sítios que gostei mais de visitar foram: Greenwich Village, East Village, Williamsburg, Harlem e o Central Park. Também gostei da neve no Utah. O sítio que não achei piada nenhuma foi mesmo Salt Lake City. A Chinatown também não teve grande piada porque aquilo é só restaurantes. O que gostei mais de comer na América foi toda a enormidade de sushi que acabei por comer. O sushi é muito bom. Gostei muito de ir ao teatro, à ópera, a um musical e essas coisas da cultura. Na América muita gente de boas famílias dá dinheiro à cultura para ter umas cadeiras com o nome delas e o nome delas nos programas dos espectáculos, boa vontade essa de que eu gostei muito.

Na américa há muitos judeus, católicos, cristãos diversos (evangelistas, mórmons, jeovás), budistas, alguns muçulmanos e outros que tais. E por isso há muitos deuses na américa e por isso é uma terra abençoada.A América tem muitas culturas, religiões e línguas, e as línguas que se ouvem mais são o espanhol e o americano. Também se fala muito chinês e um pouco japonês. Era sempre muito divertido passear por todo lado porque se via sempre toda a gente diferente de toda a gente e a vista nunca se aborrecia.

A América que encontrei estava mergulhada numa crise económica, em guerra lá nas arábias, com um presidente muito estúpido e em campanha eleitoral para as presidenciais de final deste ano. A política na américa é como as telenovelas. Aliás, é como a SuperBowl. Antes das eleições só se falava na superbowl, depois só se falava nas eleições. Na superbowl ganhou a equipa de NY e toda a gente ficou contente. Nas eleições falta ver quem ganha pelo lado dos democratas, e nos republicanos já ganhou um velho. Nos democratas estão a lutar uma mulher e um preto.
A crise económica é tal que o dólar estava a 1.5 euros, isto quer dizer que estava muito rico quando estava na américa e os hamburgueres ficavam-me mais baratos do que o costume. O gasóleo e a gasolina também estavam muito caros e toda a gente se queixava porque os carros na américa são grandes e gastam muito. As bolsas estavam sempre a flutuar e os investidores tinham os nervos em franja e havia muitas pessoas com mais que um trabalho e às vezes com mais que dois trabalhos para poderem pagar a casa e o crédito, porque se não pagassem eram postos na rua e depois era uma chatice. A somar a isso tudo os chineses tinham a América que encontrei agarrada pelos c*lhões porque a América tem uma dívida externa de b*liões com a China. E a China está aí para meter medo a toda a gente, inclusivé ao Tibete, e eu espero que os americanos peguem nas metralhadoras e libertem o tibete, e matem muitos chineses e conquistem aquilo tudo para ficarem com uma dívida mais controladinha. Mas isso não vai acontecer porque os Americanos estão todos borradinhos em relação à China, muito mais do que em relação à Rússia.

Espero que tudo corra bem com a América, porque agora gosto mais da América do que dantes, mas dantes só sabia dizer mal porque nunca lá tinha estado e agora já sei porque digo mal e também sei o que dizer de bem. God Bless America.
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Resumo:

Gostei muito da América que encontrei.

Quero voltar e ver como a América que encontrei estará transformada numa América diferente. Porque a transformação é sempre boa. O que não quer dizer que o transformismo também o seja.

No meio de todas as crises na América (sociais, económicas, políticas e tal) quem se ri é mesmo este meu amigo:

quinta-feira, 13 de março de 2008

+ Williamsburg




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quarta-feira, 12 de março de 2008

Aha! Xinga Xonga

Quanto de vocês já viram um chinês nas urgências de um hospital? Ou alguma vez presenciaram um enterro de um chinês? Ou viram uma campa asiática? Falo desde assunto tão tétrico porque, meus caros, descobri algo que muitos nunca poderiam acreditar que viria a ser descoberto! Descobri uma funerária para chineses. Por isso podem descansar, os nossos amigos quando morrem têem lugar para onde ir, não ficam a boiar de um lado para o outro, armados em "barbatana de tubarão". Confesso que estou mais aliviado, mas ao mesmo tempo um pouco melancólico por ter encontrado a resposta para este enigma que me (nos) intriga(va). Lá se vai um mito urbano. Dá-se recompensa a quem encontrar a mesma coisa na Mouraria.

Estas casinhas e bonequitas não são propriamente para a miudagem andar a brincar.

Não sei o que fazem com elas, mas calculo que as ponham a arder, para acalmar os espíritos pirómanos... Toda a gente gosta de pôr coisas a arder quando alguém vai desta pra melhor!

Mudando de assunto, meninas, quantas de vocês já viram as chinesas a fazer a depilação na Cabeleireira Marineide? Ou a pedir um "serviço" à Brasileira num desses antros de cêra e epiladys a que normalmente recorrem?! Pois é, é que, pelo menos neste sítio, a coisa é feita de outra forma. Não me perguntem como, mas involve fios a entrar de um lado da pele e a sair do outro (ao mesmo tempo que o Chi também lá vai fluindo de um lado para o outro). A senhora é que não parece ser lá muito simpática... mas isso é talvez característica inerente à profissão!

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terça-feira, 11 de março de 2008

Penúltimo fim de semana (em Hong Kong?)

Vocês já deviam estar a pensar "Então mas quando é que o gajo vai à Chinatown??" Fui lá no Domingo que passou. Especialmente para comemorar, proféticamente, a saída da China do catálogo americano de países desrespeitadores dos direitos humanos. Fico feliz pelos direitos humaos.
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Depois de Brooklyn, apanhei o dito metro com vista para o rio, desemboquei na Grand Street e percorri as ruelas que me levaram a ver esse grande caroço chinês da grande maçã. Uma autêntica cidadela de restaurantes chineses, mercearias de rua, bazares de 99cents, e as únicas peixarias que vi por toda a cidade.

Canal Street with Broadway- grandes placards a anunciar um whysky... em chînês. Nem vale a pena esforçarem-se muito para se integrarem, se até a boa pinga se deixa anunciar em mandarim.

a boa pinga e a boa trinca...

Ainda me enchi de coragem e entrei por um jardim autóctone adentro para ver o que vários destes senhores estavam a jogar. Não percebi muito bem, e confesso tive medo de perguntar, não fossem eles mandarem-me um olhar Maoento. Aliás, o mais provável era mesmo não perceberem o meu pobre inglês. (este meu preconceito já me chateia). O que me parece é que é provavelmente uma coisa tipo xadrez, ou o equivalente tuga.. a bisca lambida no Príncipe Real.

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Penúltimo Fim de Semana

No passado Domingo decidi voltar a Brooklyn. Desta vez à parte mais norte de Brooklyn, a parte mais "hip" de Brooklyn, Williamsburg. East of East Village, um sabor similar à sua irmã de Manhattan, Williamsburg é um bom sítio para passar um tempito a calcorrear as lojas de segunda mão e a ver os desenhos espalhados pelas ruas. Dizem-me que à noite o sítio é ainda mais engraçado. Fica para a próxima.
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Por estes lados o metro passa por cima das ruas. Para se sair da estação tem de se descer à rua. Para ir daqui até Manhattan de metro, atravessa-se uma ponte, com vista para o flanco de NY.

Finalmente. Ao Domingo à tarde, Basebal. Pelo que percebi, isto era mesmo um jogo entre duas equipas de bairro, com claque e tudo. A claque são aqueles senhores ali do lado esquerdo, com aspecto de gang mexicano e carros estacionados a bombar da bela música latina. Do outro lado do campo, uma equipa de Judeus vestidos de preto e com aqueles caracóis esquisitos treinava-se, provavelmente para o jogo seguinte. Há que dizer que visto de perto, o jogo até tem a sua piada. É ver com cada sticada na bola! PANG!

Andando um pouco mais a norte entra-se na zona polaca de Brooklyn. As pessoa têem um outro aspecto, falam-se línguas de leste e até os letreiros são escritos em polaco. Aqui é o sítio para encontrar bijouterias bimbas e retratos do nosso ex-papa.

Deste lado do rio dá para perceber como o Empire State é mesmo maior do que todos os outros mamarrachos. (não se esqueçam de descontar as possíveis intrepretações erradas oriundas da perspectiva.)

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quarta-feira, 5 de março de 2008

Utah - Na Mormandia



Passei os últimos dias em Salt Lake City, no Utah, lá prós meios do lado oeste do país. Fui para lá a pretexto de uma conferência de neurocoisas, cheia de pensantes de renome, nestas coisas do pensar.




O Utah é um estilo de terra santa para os mórmons. Fui passear ao que eles chamam de "o templo" e logo à entrada da zona heis que aparecem duas jovens mormons a perguntar se eu queria uma visita guiada, que era de graça, que eram só 30 minutos. Confesso que eu, e o meu amigo japonês, tínhamos ido de propósito ao sítio para ver o que nos tinham dito serem umas cândidas raparigas ao serviço do senhor. (os mórmons são conhecidos, entre outras coisas, por terem sido, durante muito tempo, uma sociedade polígama).


Aceitámos a visita e o resultado... uma lavagenzita cerebral bem simpática. As moças passam 18 meses em "serviço" ali. Estão representadas mais de cem nacionalidades e eles gabam-se de que todas as línguas com maior representação são ali faladas. Eu não fui muito esquisito e não pedi uma falante de brasileiro, fiquei-me pelo inglês, de Arkansas e do Ohio. Para ser justo, há uma grande dose de boa vontade e felicidade naquela gente. Mesmo que seja uma boa vontade e felicidade ... estranhas. Mas afinal, o que sei eu!?... Esquisito são mesmo os velhos e respeitáveis mórmons, com ar de rebarbados com uma confiança religiosa "legítima" que os desculpa toda a rebarbadice. Creepy!


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Ao fundo o tal templo. Pensei que a viagem passaria por ali, mas pelos vistos só mórmons, e apenas em certas ocasiões, é que podem entrar naquele género de convento de mafra, mas em pequeno. Ao lado, a redoma pertencente ao pavilhão onde canta o coro e se fazem umas missas. Tudo isto foi construído do nada pelo povo mórmon. Conta a história que um jovem rapaz chamado Joseph Smith (Zé Silva), resolveu que queria escolher uma religião, mas não encontrou nada de jeito. Como nestas coisas normalmente acontece, lá lhe apareceu o Senhor e o Senhor Jr. a dizer que tava tudo errado nas outras igrejas cristãs e que ele tinha sido escolhido como o novo profeta (CEO) do novo Franchise dos últimos dias. O jovem Zé lá foi espalhando a palavra do Senhor e, como normalmente acontece nestas coisas, ele e os seus seguidores foram sendo expulsos desde NY até chegarem ao cu de Judas (salvo seja), que é Salt Lake City com o seu um lago salgado..Como mais ninguém queria aqui viver, lá deixaram os mórmons em paz. Após algumas matanças de índios (isto suponho eu), o povoado foi estabelecido e o quartel-general do franchise ficou por este sítio ermo no Utah. Para ser mais fiel com a história, não foi o jovem smith que levou o seu povo a Salt Lake mas um outro "profeta". Smith não chegou a Salt Lake visto que foi morto por uma multidão furiosa do Illinois, isto depois de se ter tornado general e candidatado à presidência dos USA. Uma forma de vida bastante comum no mundo da profecia.



Algures durante a visita guiada somos levados a uma espécie de planetário com uma estátua de cristo (lindissima e espectacular, de acordo com as duas guias). Ali somos convidados à introspecção enquanto ouvimos Cristo (sim! ele próprio) a falar de forma hollywoodesca através dos speakers. Começa com: "I am the Son of God..."e por aí fora. De acordo com o livro dos mormons, parece que Cristo após aquela coisa toda da cruxificação em Jerusalém, ascendeu aos céus e "voou" sabem para onde?... pois claro... para a América. Cristo foi para a América. Como eu, eu também fui para a América. Não sei bem o que fez por cá, nem quando se decidiu a partir, mas decerto que a informação deve vir no tal livro. Depois desta sala levaram-nos para um outro sítio onde nos mostraram as obras de caridade que a comunidade faz (até que é impressionante) e deram-nos um planfetos, umas coisas para meter a morada, o telefone e tal e lá me fui embora, confuso da cabeça. Sei o que podem estar a pensar, e a resposta é não, claro que não lhes dei os meus dados verdadeiros. Fiquei de fazer uma boa acção nesse dia, acção essa que viria a ser a de ter pago um shot num bar ao tal amigo japonês. Ele em retribuição fez a boa acção de me pagar uma cerveja.




No Domingo saímos de Salt Lake City e a conferência passou a ser numa montanha num sítio porreiro onde, pelos visto, se encontra da melhor neve para ski na América O sítio era porreiro, tinha uma piscina (mesmo com toda aquela neve) e de facto a neve era de facto fofinha. Experimentei num dos intervalos da conferência fazer snowboard e, mesmo tendo passado no chão 60% do meu tempo, o resultado não foi tão desastrosamente doloroso como da primeira vez. Depois de ter feito sempre a mesma descida fácil, armei-me em campeão, e fui para uma coisa maiorzita, também para iniciantes, mas uma coisa mais vistosa, mais alta, com curvas e onde a vertigem aperta os garganetos quando estamos a subir no elevador, sobre as árvores e as rochas, no caminho para o topo. Claro que aquelas descidas metem medo como o raio... especialmente quando não se sabe virar a prancha para um dos lados.... Portanto, está-se mesmo a ver que resultado não foi muito brilhante, o stress foi muito, ainda me perdi pelos trilhos e tive de descer coisas complicadas, sempre para além do conforto que a minha habilidade actual no snowboard me poderia proporcionar. A coisa é díficil e é pena que não se possa praticar na santa terrinha... mas ora, há outras coisas...que venham as ondas!!


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E foi assim, um resumo dos meus últimos 5 dias. As fotos não são muitas nem são muito boas, não tive muito tempo para sair com a máquina, mas fica a ideia. A ideia que não fica é da o fascínio que o contraste de um sítio como este acaba por transmitir a um olhar mais destreinado. Esse fascínio guardo-o eu num outro álbum mais junto ao peito.


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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Dia 60(?) - I've Hurt Myself Today

O estado lastimável em que as minhas perninas e os meus bracinhos ficaram após a última segunda-feira fizeram-me lembrar a canção do senhor Cash... Ou numa versão mais para o sofridozeco rockeiro.
Claro que não há razão para tanto dramatismo. Aliás, não há razão para nenhum dramatismo. Foi o meu primeiro dia de snowboard e é claro que me tinha de magoar, cair com a fuça na neve, uma e outra e outra vez. Mas vale a pena comer neve, levar com as cadeiras do elevador no meio das costas (ninguém me explicou como se apanhava aquilo), calçar aquelas botas lunares e malcheirosas, arriscar os traumatismos múltiplos, subir colina acima, para deslizar colina abaixo. E digo-vos, desliza-se bem pela neve. E quando se consegue parar, ainda melhor! É um bom desafio tentar ir ficando melhor a cada descida que se faz.
Aqui o Cold Spring Harbor Laboratory organizou uma saídinha grátis para a neve para os empregados e suas famílias que quisessem fazer 3 horas de viagem para o Norte do estado de NY, até às montanhas de Cathills. Simpáticos estes senhores dos recursos humanos... Eu apanhei boleia de um colega meu, fiquei a dormir em Queens e levantámo-nos todos às 5 para lá chegar ainda com tempo. É sempre bom experimentar estas coisas com uma pedrada de sono em cima! no final, não obstante o estado lastimável, ainda apanhei um belo bronze!
Recomendo a todos os meninos e meninas que se aventurem pela neve. Para quem está pelas terras de Camões, mais vale dar um salto ao pé de Granada ou ficar quietinho à espera que o Verão a sério chegue para se vingarem no mar salgado. Para os restantes, espalhados em países mais fresquitos, experimentem, vão ver que vale a pena e não custa muito... tramado tramado, é mesmo levantar-mo-nos no dia seguinte.
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Dia 59 (se não me engano)

Há um livro do Boris Vian no qual o narrador da história começa muito bem a contar os dias do seu diário até que, à medida que o tempo vai passando, o desvario vai tomando conta do calendário. Eu acho que o último Domingo, 24 de Fevereiro de 2008 foi o 59º. Mas também pode ter sido Sábadingo, 36 de Ferevembro de 2008. Parvoíces à parte... Este Domingo fui ao MoMa e gostei muito. Há uns dias referi aqui que se tem de ir preparado para estes museus e que não às vezes não dá mesmo para aturar estes sítios. Retiro.

Retiro o que disse porque o MoMa é um museu divertido, cheio de coisas porreiras e com piada. Além do mais, está cheio daqueles quadros que a gente vê nos livros e fica babado quando eles aparecem à nossa frente. Vou lá voltar para ver melhor as coisas mais famosas, porque desta vez fui com o propósito de visitar uma exposição que se estreou naquele mesmo dia: Design and the Elastic Mind.

Recomendo que cliquem no link que vos deixei. A exposição está cheia de coisas "inovadoras", algumas parvas outras engraçadas, relativa a como o mundo do design vê a ciência a impulsionar os tempos próximos. Claro que eu agora, como ando armado em cromo da ciência, tinha de dar uma espreitadela. E foi uma barrigada de folia. Basta pesquisarem pelos projectos que estão online e ficam com um cheirinho. Há coisas no mínimo impressionantes....Entretanto a coisa começou a encher-se de gente, e lá tive de me ir embora, nem deu para ver muito mais da exposição permanente. Vi um piano a morrer. E vi também o vídeo do míudo na Bósnia a dar toques numa caveira. As coisas que por lá se encontram...

No mesmo dia ainda coube uma viagem clandestina pelo elevador panorâmico do hotel Marriot, até à vertigem do 45º andar, uns hot-dogs mesmo à NY, uma passeata pela Union Square e East Village e uma noite pernoitada em Queens. Foi um bom Domingo.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Mais imagens de Chelsea




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