domingo, 30 de dezembro de 2007

Day 3 - Start Spreading the News (II)

Acho que esta é a 5th avenue. Mas pode ser também a 6th ou a 7th. Ou a Broadway. Por estas bandas da Midtown é tudo assim espectacular em grande e um pouco igual. Claro que andei aos círculos de um lado para o outro...

Aqui fica Times Square. Do lado esquerdo o NASDAQ. A ver quando é que a bolha rebenta outra vez...

E este é o famoso Rockefeller Center. A fotografia não apanha o topo do arranha-céus. Do mesmo mal padeceram as fotografias que tirei ao Empire State Building e ao Chrysler Building. Há que ver que isto assim não é muito bom para o turismo. Por outro lado é da maneira que se vendem mais postais. Ao centro está a árvore de Natal que todos os anos se acende nesta praça. Este ano as luzes são LEDs e são alimentadas por paineis solares colocados no topo do edifício. É o efeito Al Gore. Aquela estátua é o Prometeu e lá em baixo está o ringue de patinagem que se vê nos filmes. No entanto está cheio de family people, não tendo por isso tanto glamour...quase que parece o ringue da Tapada.

E aqui um momento de sossego... The Homecoming de Harold Pinter (numa revival da encenação ,comemorativo da sua estreia americana no Music Box em 1967 , levada a cena desta vez no Cort Theatre pelas mãos de Daniel Sullivan) . O que interessa dizer é que sem dúvida esta gente sabe fazer teatro. O dom da palavra e a importância de tudo o que não se diz. Como só consegui tirar a fotografia no intervalo e como dá para perceber estava bem lá em cima no último balcão aqui vai um link para mais fotos da peça. http://www.nytimes.com/packages/html/arts/20071223_HOME_FEATURE/index.html

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Nova Iorque é um mundo, mas isto é um caso-comum! Não sei se me aguento nas canetas e é provável que me passem muitas coisas ao lado. Agradecem-se humildemente sugestões. Sítios para ir, espectáculos para ver, coisas para comprar. Quem poderá fazer o obséquio de ajudar o sozinho?

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Day 3 - Start Spreading the News (I)

Não visitei o MoMa, entrei, saí e fiquei a ver de fora. Estava atafulhado de famílias o que inclui criançada e teenageirada. Hei-de lá voltar com mais calma, de preferência não a um domingo da Holiday Season.

A capital do Império (como diz o meu papá) tem destas coisas. Uma megaloja de M&Ms! Lá ao fundo lê-se - The possibilities are endless!! ...God Bless America!

No que toca a catedrais os americanos são muito pobrezitos. Isto é quae tão majestoso como a nossa Basílica da Estrela! Não chega nem aos calcanhares do Duomo Milanês, da Catedral ecuménica Sevilhana ou do portento gótico de Colónia. O povinho do Velho Mundo há muito que arrendou o seu lugar no céu, e estes acólitozecos vão ter que esperar na fila juntamente com os monhés e os chinocas quando for altura de fazer o check-in final!

Este senhor ama New York. Eu também. Entretanto lá ao fundo na placa lê-se : This Stand is Owned & Operated by A Disabled American Veteran. Já se está a ver porque é que este senhor ama tanto New York. Pelo menos não é o Iraque.

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sábado, 29 de dezembro de 2007

Day 1 - Passeata pelo Campus

Até à pouco tempo em CSHL trabalhava o sr. Watson que juntamente com sr. Crick descobriu o DNA. Conta-se que os senhores roubaram o trabalho a uma senhora Rosalind e que por serem senhores a coisa ficou por aí. Mas isso não interessa nada. A estátua é bonita!

Também há proteínas transmembranares heptaméricas.


E tradução de proteínas. As coisas globulares são os ribossomas. O fio é o RNA mensageiro.

Ao fundo fica o dormitório onde tenho a minha arrecadação e a cantina que ainda está fechada. Tenho de fazer 1km a pé até à delicatessen mais próxima. No enquadramento não podia deixar de estar a gloriosa bandeira! E pluribus unum.

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Dia Zero


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Chegado ao aeroporto de Newark, passando pela emigration onde me revistaram a mala por causa de uns pinhões e umas passas e me restringiram a estadia nos USA só até ao dia das mentiras (!!) do próximo ano, entrei num monocarril até à estação de comboios. Aí, arrastando a mala de viagem pelas escadas rolantes apanhei o comboio para New York Penn Station e daí para Siosset, Long Island. Fiquei depois a saber que enquanto estava nas catacumbas da Penn Station a tentar perceber onde era a linha 18 para Hutington, lá em cima era quase quase a Times Square... Chegado a Siosset fui de táxi até ao Cold Spring Harbor Laboratory. O taxista, uma mistura de white-trash-skinhead-family-guy deixou-me mesmo à porta do instituto, tudo escuro, eu que me safasse. "Sabe onde posso comer qualquer coisa?", "aqui perto não há nada, se me tivesses dito eu tinha parado nalgum sítio"- disse ele... "isto promete"-penso eu.

Depois de descobrir o sítio onde estava o envelope contendo o cartão para a porta do meu quarto tive de descobrir onde estaria a porta do meu quarto onde o cartão seria inserido. Tudo vazio, estilo home alone lá dei conta do sítio, ainda a arrastar a mesma mala e heis que o meu quarto se revela uma dispensa. Tasse bem, a vista é boa:





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Telefono ao japonês do lab (Masayoshi Murakami) e acabo a noite num mexicano a comer tacos, fajitas e burritos... tudo comida detestável, mas bastante proteica. É o que se quer.


E uff! amanhã há mais.