quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Dia 60(?) - I've Hurt Myself Today
Dia 59 (se não me engano)
No mesmo dia ainda coube uma viagem clandestina pelo elevador panorâmico do hotel Marriot, até à vertigem do 45º andar, uns hot-dogs mesmo à NY, uma passeata pela Union Square e East Village e uma noite pernoitada em Queens. Foi um bom Domingo.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Dia 52 - Kosova! Parte 2
No meio disto tudo, há que admirar os Nova-Iorquinos. Não há muita coisa que pare esta cidade (excepto talvez um par de aviões...mas isso é passado) A vida continua, e este foi mais um dia de festa. Sempre que passo por aqui, lá está este senhor a tocar para comer. E hoje não foi excepção.
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Depois desta coisa do Kosovo é provável que venha aí confusão. A Sérvia não gostou nada, e a Rússia também se sente enxovalhada. Os USA deram o empurrão porque gostam muito da liberdade, e a Europa não sabe muito bem pra que lado irá pôr a burra a mijar. Eu cá, faço votos para que o país basco, a catalunha, a galiza, a sardenha, a irlanda do norte, a flandres, a valónia, a bretanha entre outros, sejam acolhidos também em breve como novos países da comunidade internacional (só para falar na europa). Bem vindos à liberdade. Há lugares para muitos mais países. Muitas mais nacionalidades e bandeiras e parlamentos e governos e leis e heróis e moedas e feriados e essas coisas que cada país tem de diferente. E se o Alberto João quiser, fale com os USA que pode ser que eles lhe façam um jeitinho, nem que seja para ganhar (maior) influência geopolítica no Atlântico, no corridinho e na poncha (para não falar no Cristiano Ronaldo).
Dia 52 - Kosova!
Time Square foi invadida por uma parade de potentes carrões, com sérvios-albaneses=kosovares, com ar de mafiosos, mas com aquele jeito que parece que só os Europeus Orientais têem de estar na vida´. Diversão musculada e exuberante, frieza e brusquidão nos olhos e nos gestos. E claro, nesta ocasião, muita Alegria. Afinal de contas, o seu cantinho era agora um país, e as pessoas gostam de ter um país só para elas, autonomia e independência. Ah a Liberdade! Ah! as Bandeiras vermelhas! Ah a águia nas bandeiras vermelhas! Ah, quem me dera ver o Benfica campeão europeu antes de morrer!
Claro que a alegria balcânica choca com a paranóia Americana. A partir de certo momento a autoridade achou que os bárbaros kosovares não deviam ir no tejadilho. Claro que esta senhora acabou por gozar bem de alto com os polícias, disse-lhes que já tinha sobrevivido a muita coisa e que agora ia festejar como lhe apetecia. E lá continuou o carro com a menina no tejadilho, e os polícias yankees a coçar a cabeça!
No fundo, no fundo, acho que no Kosovo se vai viver muito bem. Pela amostra de carrões que estes senhores têem ao seu dispor, e pelo alto ratio grandes carrôes/pequenos carritos que vi na parade, imagino que no Kosovo a maior parte da população é constituída por oligarcas endinheirados.. (Ou isso ou estes são como os emigras de Paris de França que aparecem todos os Agostos pela terrinha de Portugal. Se calhar também em Portugal existem muitos mais oligarcas do que a gente pensa, e no fundo vive-se bem melhor do que parece!)
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Dia 51 - MacBetha-mos!
Dia 51 - Pelas Galerias de Chelsea
Depois há artistas (corajosos) que fazem exposições assim. Paredes pretas, uns rabiscos a giz (bem humorados por sinal) e pronto. Numa sala mais escondida, uns quantos quadros para quem queira comprar alguma coisa, isto porque acho que ninguém vai poder arrancar as paredes com os rabiscos a giz do senhor. Mas normalmente dentro de uma galeria haveria quadros/esculturas/instalações a expor, e catálogos para os que estivessem interessado em comprar. E acreditem que vi muita gente a sair com um tubo na mão...
As galerias maiores podem-se dar ao luxo de ter uma zona inteira com uma instalação roufenha como esta. Um lençol, umas ventoinhas e ligando-se as ventoinhas debaixo do lençol... um mar. Qualquer teatro amador já deve ter feito o mesmo no Auto da Barca do Inferno ou qq coisa parecida. Mas esta gente estava bastante interessada naquilo.
Depois há esta galeria, que é um edífico inteiro, com uma arquitectura extravagante e esculturas tipo esta. Acho que já vi alguma coisa deste senhor na colecção Berardo, com uma escultura bastante realista de um casal todo nu,. Não me lembro do nome do senhor, mas ele gosta de impressionar. Nisto das galerias, vi coisas que gostei bastante, e algumas que francamente.Mas isso é como tudo na vida, e sinceramente, não me queixo. Arte fresquinha, para mais de graça, venha ela!
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Laranja Choque
No outro dia vi duas ou três bicicletas destas dispersadas estrategicamente pela zona da Midtown (onde fica a Time Square e outras dessas coisas engraçadas, por onde passam milhares de pessoas por dia). Uma bicicleta destas salta à vista, e quando a vista pousa, heis-que se revela que a bicicleta não pertence a um qualquer Hippie/Yuppie/Freaky, mas sim a uma marca... DKNY.
Há que louvar o espírito desta gente americana. De facto, o limite é mesmo a própria imaginação. Com uma pitada de imaginação e pró-actividade q.b. pode-se fazer de tudo. Desde idealizar e concretizar a matança de uma porrada de pessoas na escola do bairro, com o arsenal comprado no quiosque ao lado, até pintar uma bicicleta, pôr-lhe um cadeado e fazer publicidade vistosa e (potencialmente) gratuita num sítio onde a publicidade se paga aos milhões. Pretty cool...
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Dia 49 - Dia de S. Valentim
Como a coisa é generalizada, e na América, depois do Natal as lojas começam logo a preparar-se para o dia de hoje, deixo-vos aqui uma foto que tirei à 3 semanas em Brooklyn. A senhora que se ali se vê passou algum tempo a olhar para a montra, não sei sei se a tentar escolher a combinação que mais se adequava aos seus gostos desvairados, se a tentar perceber se estaria ou não ready for love. Por hoje espero que se tenha decidido, e que tenha recebido uma caixa de bonbons, umas flores ou um peluche, senão só Deus sabe que tipo de antidepressivos terá de tomar, ou que "dates" extravagantes terá de aguentar para colmatar o seu vazio sentimental. A todos, um bom dia de S. Valentim.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Música no Metro
Antes que a ideia geral que as pessoas têem de mim seja de que me estou a tornar um "snobalhão com a mania da cultura", com estas minhas ideias de ir ao Teatro e à Ópera e a coisas destas, deixo-vos com um vídeo que fiz a dois dos muitos músicos espalhados pelo metro de NY. Não temos de ir ao Lincoln Center para ouvir um sonzinho. Nas minhas passeatas já ouvi uma espécie de Jonhy Mitchel, um chinês a tocar uma espécie de alaúde chinoca, outro a tocar um género de xilofone com cordas, também chinoca e um Blues-Man Cowboy Japonês. Agora com máquina nova no bolso vou começar a trazer mais filmes deste pessoal.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Dia 44 - As Gordas Valquírias
Por causa das Gordas Valquírias...
Já há algum tempo que queria ver uma ópera como deve ser. Uma ópera com grandes cenários, num sítio majestoso, com bons cantores, uma coisa a sério. Ora, aproveitando o facto de estar em NY, foi mesmo desta, escolhi ir ver Die Walküre, a tal ópera de Wagner que dá uma música à cena dos helicópteros do Apocalypse Now! Tan tan taran raraaaaaan! E isto no Metropolitan Opera de NY.
Ah! caramba, um coisa em grande! O espectáculo começava ao meio dia, e eu pensei para comigo, vou cedito, saio e ainda dá tempo de passear um pouco... Qual quê, aquilo tinha 5 (cinco) horas e o pior de tudo... comprei o bilhete mais barato, 20 USD... o bilhete que que permite assistir a todo o espectáculo...de pé... Esta aventura prometia tornar-se numa grande canseira...
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Mas não, a coisa lá se resolveu passado o primeiro acto. Após o héroi Siegmund ter encontrado a sua irmã Sieglinde numa casa no meio da floresta, lhe ter jurado eterno amor, a ter roubado ao legítimo e abestalhado esposo (que o tinha anteriormente ameaçado de pancada ), fugido com ela para logo a seguir a comer à fartazana debaixo de uma árvore, na chegada da primavera, (momento este que se saberia mais tarde ter originado no seu ventre um filhote que viria a ser mitológicamente importante (e provavelmente mongolóide)) acabou o I acto, com o acto sexual incestuoso a ser cortado pelo descer do pano, isto enquanto as minhas pernas já ameaçavam câimbras... Estes alemães são doidos.
Tinha observado já que muitos dos meus vizinhos dos lugares em pé tinham subitamente desaparecido mesmo antes do espectáculo começar. Topei entretanto que se tinham esgueirado para lugares vazios. Claro que queria fazer o mesmo (eu é qui nãom sou parevo). O meu problema é que tinha mesmo ao meu lado um velhote do staff, sentado numa cadeirita, a controlar as coisas, e não me podia armar em inocente visto que já lhe tinha perguntado muito candidamente se me poderia sentar numa daquelas cadeiras mais à frente (ele claro que disse, não te posso deixar fazer isso... duh!.. )
Mas não fui de modas, controlei um lugar vazio, lá mais para a frente, e enquanto a manada de pessoas saía para se refrescar, fintei o velhote e abarbatei-me nervosamente do lugar. Ele deve ter topado, mas partenalisticamente, nem se deu ao trabalho de não me deixar sentar por ali..Por lá fiquei até ao final do espectáculo que só acabou 4 horas depois, com o pai-Deus da valquíria Brunhilde totalmente furibundo por esta ser mal comportada e ligeiramente irreverente, a exagerar naquilo tudo e a castigá-la com um feitiço que a põe a dormir durante uma eternidade num sítio ermo (à espera de um homem que a acorde) para depois de ela adormecer, num acto ainda mais despropositado de fúria sentimental pegar fogo àquela porcaria todo e sair dali a sete pés.(ao bom estilo mitológico do Ulisses)
Claro que sentadinho já deu para apreciar melhor o espectáculo.
E digo-vos, que espectáculo!!! Nunca vi um cenário assim. Uma coisa construída à exaustão das leis da perspectiva, com uma profundidade totalmente manipulada. Uma luz de tal forma bem feita que criava efeitos marados com o cenário, me trocava os olhos e me confudia a percepção. Parecia que estava a ver um filme a três dimensões, mas sem aqueles óculos estúpidos. Uma orquestra sublime com um maestro cabeludo e esponpanante. E depois, claro, as gordas e os gordos aos berros em alemão (com legendas em inglês a passar nas cadeiras).
Deixo-vos uma imagem onde dá para perceber um pouco a perspectiva da coisa. É pena que não dê para ver bem em altura, nem que se perceba muito bem a escala, onde aquele penhasco parece mesmo estar no topo de uma montanha. Lá ao fundo viam-se nuvens e os dias passavam da côr do amanhecer, aos tons de pôr do sol.(Porreiro também eram as escarpas do II Acto. Em cada acto lá atrás do pano eles deviam ter um exército a mudar o cenário - de hall de entrada de uma casa da floresta -para vale entre duas majestosas escarpas- para o cimo de uma montanha)
O meu plano original, depois de saber que a coisa demorava 5 horas e iria estar em pé, era ouvir aquela músiquinha do tan tan ta ran ran raaaan e pôr-me a andar .. isto sem saber que essa musiquinha é a abertura do III Acto e o 3º é o último acto, onde as valquírias regaladas lá se vão rindo e dando berrinhos histéricos enquanto olham os homens a degladiarem-se lá embaixo. (cliquem no tan tan ta tan e tal, para ouvir a dita musiquinha bem alto. É capaz de demorar um pouco, mas depois de descarregada, se andarem com ela para a frente dá para ouvir todas as partes da primeira cena do último acto. Se quiserem ouvir a coisa mais rapidamente cliquem aqui e oiçam um excerto desta ópera, mas dirigida por um outro maestro. Aviso que a qualidade de ambos os links não é grande coisa).
No final de contas foi bom ter esperado pelo final. A história até é engraçada, deu para descobrir que o Tolkien com o seu senhor dos anéis sacou descaradamente a ideia do Anel dos Nibelungos. Foi bom para ver o portento que pode atingir uma cenografia bem feita e uma luminotecnia minuciosamente pensada. Foi bom saber que se pode pegar fogo ao palco só com fumo e luz, encher aquilo tudo de nevoeiro e isto sem que nenhum velho da plateia comece a tossir. E foi bom para saber o nível a que podem chegar os agudos de uma gorda em apuros.
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Quando saí do MET eram jà 5 e meia. A essa hora por aqui já é de noite...
e tinha uma festa em Queens às 7. Resultado, deu apenas para passear um pouco por Chelsea, mas sem ver grande porcaria. Fica para a próxima, pode ser que se encontre algo de jeito por aqueles lados.sábado, 9 de fevereiro de 2008
Curiosidades - Jardins na Rua e Carros Suspensos
um outro jardim comunitário, com uma escultura impressionante, também em east village
Desta feita em Harlem, menos exuberante mas com igual (ou maior) carinho
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Um outro tipo de Jardins. desta feita, suspensos. Para resolver o problema de estacionamento aqui resolveram pendurar os próprios carros, em sistemas de elevadores hidráulicos de forma um pouco aprateleirada devo dizer, a fazer lembrar cachos de uvas a cair em véspera de vindima, (ou dito numa forma menos Torga) caixas de arrumos a sobrar em prateleiras do IKEA.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Dia 38 - The times are chaangin'
Neste fim de semana só fui a NY no Domingo. Não havia vaga nenhuma num hostel, estava tudo ocupado, não sei o que se passou! Aposto que foram as férias de Carnaval, o pessoal aproveitou para dar uma escapadinha por aqui. Mas por aqui o Carnaval é vestigial, só deve acontecer em dois ou três bairros brasileiros, o pessoal aqui não liga nenhuma a paganismos e mascaradas de pré-quaresma. Lá prós lados de New Orleans sim, mas há um tempo para cá que aquilo tem estado um pouco alagado.. bem, adiante... Este Domingo fiquei a conhecer a East Village. Aquilo sim, é uma zona mesmo porreira! Vou lá voltar decerto, respiram-se outros ares, come-se bem e barato, vêem-se coisas engraçadas, um bom passeio para os olhos e as almas.
Apanhei o Bus ao pé do Bryant Park (se ao menos em Lisboa tivéssemos mais destas intrusões vegetais em plena cidade...) e parti para Astor Place, portas da East Village, um género de bairro alto com ruas de nova iorque, mais gente de dia, freaks a passear os cãezinhos do costume, lojas de "autor" e sítios baratos e bons para comer. Tirei fotos a coisas engraçadas, mas deixo-vos só um cheirinho.
Deixo-vos com a cena inicial do documentário... um pouco parva, mas engraçada. Deixei também uma outra cena do filme que gostei bastante, uma opinão bastante pós-adolescente e tal, sobre as notícias e o mundo (isto em 65). Está na Porta dos Fundos. (http://porta-dos-fundos.blogspot.com/2008/02/bob-dylan-truth-is-just-plain-picture.html)
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Dia 37 - A Lavandaria do campus
Mas a razão porque falo aqui da lavandaria não se prende com a lavandaria per se mas sim com a moeda americana. Dimes, cents, quarters, enfim... Ainda estive umas semanas para atinar com aquilo. Os cents, (1cent) são moedas pequenas e escuras, como as nossas moedas de 2 cêntimos. Depois há as moedas de 5 cents claras e do tamanho das nossas moedas de 20 cêntimos de euro, mas mais achatadas. E depois há os dimes (10cents), moedas também claras e rídiculamente pequenas, do género 5 cêntimos das nossas. A maior parte da confusão era essa, as moedas de 5 cêntimos parecerem mais importantes que as de 10, mas no fundo não serem, e no meio da caixa do supermercado, pedia às velhotas para me seleccionarem as moedas a entregar (uma coisa curiosa, aqui nos states já vi muitos velhotes a trabalhar nas caixas de supermercado. Parece-me ser prática comum, não sei relacionado com alguma política de inserção geriártrica se relacionado com a idade de reforma adiada (nem sei há disso por aqui). Aparte dos tremeliques, até pareciam satisfeitos, só um pouco mais estafados... tirem as conclusões que quiserem..
Mas voltando à lavandaria e às moedas... Existem ainda as moedas de um quarter e um dólar. As de um quarter são de tamanho médio e claras (lembram-se das moedas de 20 escudos?) e as de dólar são douradas e um pouco maiores... mas também podem ser claras... o que também pode levar a confundir o mais inexperiente viajante... Aqui na lavandaria paga-se 1.50 USD para lavar e 1.50USD para secar e 0.50cents para o detergente. Não é caro, na bélgica pagava 3.80 euros só pela lavagem, a notícia não está aí. A notícia está em que as máquinas só aceitam os quarters, os tais 25 cents, e mais nada. Tenho de ter 3.50 dolares em moedas de 25 centimos para lavar a roupinha. São portanto 14 moedas de 25 cents que guardo todas as semanas. Se faltar uma moeda que seja... esquece. Claro que há máquinas para trocar moedas.. que aceitam apenas notas de 5, 10 ou 20 dolares, o que dá no mínimo um troco de 40 moedas!! Por isto tudo, é que nos filmes se descobrem grandes amores nas lavandarias... Há sempre a oportunidade de perguntar à miúda gira que segura na mão umas cuequinhas da Victoria Secret : "Tens 25 cents que me emprestes?" ...
Resumindo: É de doidos, um povo que já foi à lua numa carripana, ainda não ter descoberto a maneira de pôr as máquinas de lavar roupa a funcionar com outros trocos... e mais inútil é uma lavandaria sem cuequinhas da Victoria Secret a quem se possam pedir trocos...
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Dia 34 - A força da Gravidade a puxar...
Por cá o contacto mais básico que tenho com Portugal são os sites dos jornais e das televisões. E tenho-me deparado com umas notícias estranhas, não sei se sobre a favela da Rosinha, no Rio de Janeiro ou se sobre Rio de Mouro, na linha de Sintra... como as notícias descrevem, a coisa parece toda igual E toda a gente comenta, e toda a gente banda bitaites, e está tudo doido ou quê!?!
Não gosto do que os Media estão a fazer à minha santa terrinha. Não gosto de como as pessoas passaram a pensar da minha santa terrinha. E não gosto de como as pessoas da minha santa terrinha estão cheias de medo de sair à rua, e vivem cheias de medo de uma santa terrinha que não deveria meter medo a ninguém. Como não posso protestar por estes lados, nada a fazer, e como este blog é sobre a América e tal, mostro-vos fotos de protestos em NY e no resto da América. Terra da freedom of speech e da obesidade de alto risco.
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Cliquem na foto
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